About Me

Sou uma eterna romântica, acredito no amor, no meu amor ... Confesso, que não queria ser assim, mas assim eu sou.

Friday, February 16, 2007

Espaço Entrevista

Fernando António Pinto Mendes, 44 anos, residente em Vila Nova de Gaia e se dedicou a varias actividades, tais como: o Voluntariado, o desporto, a escultura, a pintura, mas sendo a poesia o seu grande relevo.

Fernando Mendes, hoje que já tens três livros e o quarto a bica, quando pensaste escrever mesmo o teu primeiro livro?
– Aos onze anos tinha a facilidade de dizer as quadras às raparigas e era requisitado pelas raparigas, e pelos colegas para escrever cartas para as namoradas deles, então resolvi juntar as cem mais belas quadras de amor. Mais tarde já com quinze anos num momento difícil de vida comecei a fazer uma coisa mais seria desabafando com o papel as minhas angústias e tristezas, os bons e maus momentos.

Ainda guardas esse primeiro livro?
– Um dos colegas de escola comprou-me o livro. Na aula de francês a professora apreende-o e ao lê-lo, interessou-se muito por ele, a ponto de o traduzir para francês. Não tenho este livro e nem sei por onde ele anda…

Como te inspiras para escreveres e em que altura sente que escreves com mais fluidez?
– A minha inspiração sai de dentro de mim, pois em toda a poesia que escrevo, tem algo de mim (amargura, doçura, amor, dor … ). Escrevo mais com momentos de mais tristeza não quer dizer que em momentos de alegria não escreva também.

Tens a facilidade de brincar com as palavras, mas é difícil fazer rima cruzada com nexo e sentimento e tu fazes. Explica-nos?
– Muitas vezes ando á procura de sinónimos, mas normalmente é espontâneo. Com esta espontaneidade de versejar as palavras, começo sempre por poucas palavras e daí enriqueço o poema e tornando-o mais longo e elaborado.

Falando um pouco dos teus livros, Retalhos da Vida, Folhas Soltas, Sentimentos. Como os intitulas?
– Retalhos da Vida: foi escrito numa das piores fases da minha vida por isso são retalhos dessa. Folhas Soltas: fui escrevendo e guardando páginas na gaveta. Sentimentos: como o nome diz escrito com sentimento (s)

E não há outro já no prelo?
– Sim claro, que há se tudo correr bem até Agosto de 2007 sairá já com o novo formato A5 como a segunda edição dos Sentimentos.

Nesta tua longa caminhada pela poesia e a escrita, tiveste alguma vez o apoio de alguém?
– O único apoio que tive foi dos amigos que me iam comprando os livros e divulgando.

Não queres levantar um pouco o véu sobre o teu próximo livro?
– Falando um pouco o leitor vai encontrar poemas mais elaborados e mais ricos mas a minha essência esta sempre presente. O nome será Milinda

Porque é que ainda não saiu ainda o Milinda?
– Porque devido á mudança de formato de A4 para A5 e sem apoios tive que resolver tudo sozinho, tudo, o grafismo a impressão tudo é feito por mim.

Porque é que deste o nome de Milinda ao teu quarto livro?
– Milinda é o pseudónimo de uma pessoa muito especial que eu gosto muito.

Tu escreves os teus poemas dedicados pensando em alguém ou no vazio?
– As pessoas que escrevem poesia por vezes usam metáforas que saem do poeta e não são dedicadas a ninguém, mas na maior parte é dedicado a alguém ou a descrição de paisagem ou emoção.


Por Deolinda Mesquita
EXPOSIÇAO DE PINTURA – ONTEM, HOJE E SEMPRE
Sara Leguisamo

Numa entrevista, realizada na exposição, “Ontem, Hoje e Sempre”, podemos conferir o que a artista Sara Leguisamo tem para nos contar deste trabalho. Com trabalhos recentes, a artista mostra mais uma vez o seu talento e dedicação pela arte.

A exposição conta com trabalhos antigos ou novos?
- Esta exposição é toda de trabalhos recentes. Foi concedida para este momento, este espaço, em princípio, ela irá para outros lugares após o encerramento.

Visto ter fotos e documentações, se for vendido algum trabalho, será feita uma reprodução?
- Não. Não se faz em pintura este tipo de coisa, cada quadro é, e será único.

São pinturas escuras, no que se baseou como tema e como inspiração para se debruçar sobre estas bases?
- Esta é uma pergunta que me é feita amiúde pelas pessoas que me conhecem e vêem na exposição. Sou alegre e comunicativa, mas não alienada em relação a vida, ao tempo e ao mundo em que estamos vivendo. Trabalho com a reinserção social, como sabe e com formação de professores, principalmente vejo muita depressão, muita dor, muitas dificuldades e em todas os níveis. O mundo em guerra, a falta de solidariedade, de tectos reais, foi dito que cada artista tenta com sua arte, explicar o mundo em que vive. Seu sentir mais intenso, seus afectos vividos. Eu sou uma artista portanto … Ontem, Hoje e Sempre... Como título da exposição tento ser a mais autêntica possível e me expressar ao melhor modo que posso. Por isso, tantos olhos e olhares, além das imagens tristes, sofridas e também, elas observadoras de quem as vê.


Por Ricardo Sousa